Brasil - O Ministério da Educação (MEC) definiu em R$ 1.451 o
valor do piso nacional do magistério para 2012, um aumento de 22,22% em
relação a 2011. Conforme determina a lei que criou o piso, o reajuste
foi calculado com base no crescimento do valor mínimo por aluno do Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) no mesmo
período.
A Lei do Piso determina que nenhum professor pode receber
menos do que o valor determinado por uma jornada de 40 horas semanais.
Questionada na Justiça por governadores, a legislação foi confirmada
pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado.
Entes
federados argumentam que não têm recursos para pagar o valor estipulado
pela lei. O dispositivo prevê que a União complemente o pagamento nesses
casos, mas, desde 2008, nenhum estado ou município recebeu os recursos
porque, segundo o MEC, não conseguiu comprovar a falta de verbas para
esse fim.
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Em
2011, o piso foi R$1.187 e em 2010, R$ 1.024. Em 2009, primeiro ano da
vigência da lei, o piso era R$ 950. Alguns governos estaduais e
municipais criticam o critério de reajuste e defendem que o valor
deveria ser corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC), como ocorre com outras carreiras.
Na Câmara dos
Deputados, tramita um projeto de lei que pretende alterar o parâmetro de
correção do piso para a variação da inflação. A proposta não prosperou
no Senado, mas na Câmara recebeu parecer positivo da Comissão de
Finanças e Tributação. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE) prepara uma paralisação nacional dos professores para os
dias 14,15 e 16 de março com o objetivo de cobrar o cumprimento da Lei
do Piso.
Fonte: Época
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