A convite da Secretaria Estadual de Educação, SEDUC, o presidente do PMDB de Maués e ex-deputado estadual, Alfredo Almeida, participou nos dias 19 e 20 de julho da 5ª Amostra de Gestão Escolar das escolas estaduais do município de Maués.
A abertura do evento ocorreu no dia 19 de julho, na quadra da Escola Estadual São Pedro, com a presença da Secretária Executiva Adjunta do Interior, Magali Portela Régis, a Supervisora da Calha do Baixo Amazonas, Jusivânia Ribeiro e da Coordenadora Regional de Educação de Maués, professora Elza da Silva Cardoso e demais  gestores das escolas estaduais de Maués. Na exposição dos resultados as escolas apresentaram demonstrativos de desempenho com indicadores que ultrapassam as metas básicas determinadas pelo Ministério da Educação, a exemplo da Escola Clóvis Prado, onde a meta era alcançar até 2021 a média 4,9 e no ano de 2009 alcançou 5,3 de nota de desempenho dos dicentes. Além da nota de desempenho alcançada no IDEBB 2008, foram apresentadas taxas de aprovação, reprovação e evasão  que no geral ficou acima dos 90% no primeiro indicador, resultado dos esforços dos professores na busca de melhorar a qualidade da educação no ensino patrocinado pelo governo estadual.
Durante a apresentação dos relatórios os alunos apresentaram painéis de trabalhos de pesquisas, além de atuações teatrais, de canto, poesia e fantoches.
O presidente do PMDB de Maués salientou que “é um trabalho muito importante. O governo estadual por meio da SEDUC, dos gestores e professores das escolas estaduais, pais e alunos, fazem uma avaliação de como realmente está funcionando a escola. Isso só vem melhorar o conhecimento e valorizar mais os trabalhadores da educação e os alunos; e permite ver as falhas e erros, possibilitando a correção, a busca de mais acertos. Há entre cada escola uma competição, a cada ano eles querem melhores resultados, até porque o governo proporciona prêmios para as escolas, e, nós do município de Maués, temos a honra, a felicidade, de termos 5 escolas premiadas no ano passado”.
Os resultados apresentados pelas escolas estaduais demonstram a necessidade de expandir esses sistemas de avaliação, principalmente, para o ensino fundamental, onde persistem deficiências de ensino, apesar dos esforços dos professores e gestores municipais. Estes educadores atualmente recebem baixos salários e enfrentam condições precárias de trabalho, em especial, o professor sediado nas comunidades que se deslocam para as localidades sem as mínimas condições de suporte e sem residência, tendo de morar de favor em casa de parentes ou de comunitários.
“O profissional da educação municipal é, hoje, em sua grande maioria, um profissional graduado e qualificado. São pessoas que se empenham, mas que enfrentam  problemas de baixo salário e falta de motivação. O Estado paga o 13º, 14º, 15º, e agora está sendo aprovado um projeto na Assembléia para o 16º, além dos prêmios que as escolas recebem. Ano passado eram  30 mil reais e em 2011 passa a ser de 50 mil. Com certeza o ensino municipal iria melhorar bastante se fosse implantado um sistema idêntico no município.  Ressaltou Alfredo Almeida.