A "ilha da magia" é um dos destinos turísticos amazonenses mais procurados por seus atrativos culturais.
Seja de avião, barco ou lancha, saiba como chegar até lá e o que aproveitar na cidade.
Ao leste do Estado do Amazonas, a margem direita do Rio Amazonas, está a "ilha da magia" amazônica. Essa é apenas uma das formas como é conhecido o município de Parintins.
O município amazonense ocupa uma área territorial de 5.956,047 km² e está distante da capital Manaus 372 km. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população estimada em 2021 era de 116.439 pessoas, sendo o segundo mais populoso do Estado.
Parintins está cercado pelos municípios de Urucurituba, Nhamundá, Terra Santa e Juruti (no Pará) e Barreirinha. Mas, assim como a capital, é uma das cidades mais populares do Estado por suas características culturais e atrai turistas de todo o mundo.
Economia
Turismo
"A primeira construção da igreja em honra Nossa Senhora do Carmo, foi em 1806, na Praça do Cristo Redentor, pelo Frei Carmelita José A. das Chagas, passando a ser denominada de São Benedito e demolida em 1905 por ordem do superintendente Capitão Sarmento, após a imagem da Santa ter sido deslocada para a nova igreja instituída na Praça do Sagrado Coração de Jesus em 1895, no qual permaneceu com o nome da Padroeira até o ano de 1962.
A construção do prédio atual da igreja data de 1961, assinada pelo engenheiro italiano Giovanni Butori, que teve auxílio de Dom Arcangelo Cérqua, pela sua campanha para a edificação da Catedral de Parintins do dia 6 de abril em 1958.
A torre da Catedral foi terminada em 1981, assinado por José Ribeiro e orientado pelo engenheiro parintinense Simão Assayag. A obra tem 42 metros de altura, 176 degraus e no topo da estrutura se encontra a imagem da Padroeira".
Fonte: Cléia Viana Guimarães - Catedral de Nossa Senhora do Carmo da Série memória, 8° edição - n° 147 - novembro - 2009 - cultura, edições do governo do estado do Amazonas
Mercado Municipal:
Letreiro 'Eu Amo Parintins':
Praça Cristo Redentor:
Currais de Garantido e Caprichoso:
Cada boi tem o seu curral e são os locais onde ocorrem os ensaios que antecipam o festival, atraindo o público para conhecer a preparação dos rivais.
E claro que não poderia faltar os triciclos, transporte símbolo de Parintins. Eles são atrativos à parte, confeccionados com sobras de ferros utilizados em estruturas alegóricas dos bois-bumbás e a parte traseira de bicicletas. Cada corrida em um triciclo varia de R$ 5,00 a R$ 20,00, dependendo da distância. Segundo dados da associação local de tricicleiros, são aproximadamente 800 triciclos que circulam na cidade.
O município é conhecido mundialmente por sediar o Festival Folclórico de Parintins, considerado Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), no qual os bois-bumbás Garantido (vermelho e branco) e Caprichoso (azul e preto) se enfrentam.
Por conta dessa rivalidade há mais de 50 anos, a cidade é dividida por uma linha imaginária (da Catedral de Nossa Senhora do Carmo ao Centro de Convenções Amazonino Mendes - Bumbódromo), criando duas zonas: uma azul e outra vermelha. Na música, em função do evento, o destaque é a Toada.
A temporada de ensaios, festas e enfrentamento no Bumbódromo ocorre geralmente entre abril e julho.
Além do Festival Folclórico, eventos como o dia da padroeira da ilha, em 6 de julho, e a principal festa de carnaval, o 'Carnailha' (que recebe em média 40 mil pessoas), movimentam a cidade.
Outros eventos também movimentam a cidade: o Festival de Quadrilhas e Danças e Bois Mirins, que ocorre na semana anterior ao Festival Folclórico; o Festival Folclórico do Mocambo do Arari, em julho; e o Festival de Boi em Miniatura, em agosto; além, claro, do aniversário da cidade com o Festival de Toadas de Parintins em outubro.
A gastronomia é outro atrativo à parte. Os peixes de água doce e carne de búfalo são apreciadas, sendo o tambaqui moqueado, a caldeirada de tucunaré com pirão e o tacacá alguns dos pratos mais famosos.
Como chegar
E para chegar na popular ilha Tupinambarana, existem três formas: avião, barco e lancha:
Avião
Já quem sai de Santarém, no Pará, a partir do Aeroporto Internacional de Santarém Maestro Wilson Fonseca, a viagem dura de 7 horas até 23 horas, dependendo de quantas escalas serão feitas. Com a opção de uma escala, os passageiros passam pelo Aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus, e então seguem para Parintins, enquanto quem opta por voos com duas escalas, o voo sai do Aeroporto Internacional de Santarém indo até o Aeroporto Internacional de Belém/Val-de-Cans - Júlio Cezar Ribeiro, em Belém, prosseguindo posteriormente para o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, seguindo até o Aeroporto Júlio Belém, em Parintins.
Barco
O trajeto de barco de Manaus a Parintins é o mais barato, mas também o mais longo: a viagem dura entre 14 e 18 horas percorrendo o rio Amazonas, dependendo do tamanho da embarcação. O retorno para Manaus também é um pouco mais demorado, entre 24 e 30 horas.
Saindo de Santarém, no Pará, também é a opção mais barata para quem deseja ir ao festival. A viagem, entretanto, também é longa, durando um pouco mais de 11 horas e meia, navegando também pelo Rio Amazonas.
Os valores das passagens para 2022 estão entre R$ 350 a R$ 400, na área da rede, e entre R$ 3.000 a R$ 4.000 no camarote (cotação realizada em março, levando-se em consideração o período mais procurado, em junho).
Os barcos oferecem alimentação e alguns são equipados com ar-condicionado. Os passageiros podem aproveitar para conhecer e registrar as belezas da Amazônia durante o trajeto.
Lancha
Para chegar mais rápido ainda pelo rio Amazonas, é possível viajar em um barco menor, a lancha. A viagem dura em torno de oito a dez horas, saindo do Porto de Manaus. Mas, entre as opções fluviais, ela é considerada mais cara. Uma lancha possui capacidade de até 90 pessoas e é semelhante a um ônibus fluvial.
A viagem de lancha, de Parintins a Manaus dura cerca de 8 a 10 horas, subindo o Rio Amazonas (contra em média 22 horas de barco), e de Manaus a Parintins dura cerca de 6 a 8 horas, descendo o Rio Amazonas (contra em média 16 a 18 horas de barco).
Os valores das passagens de lancha para 2022 (cotação março), na alta temporada, eram de R$ 400 a R$ 500 (ida), saindo de Manaus, e entre R$ 100 a R$ 500 (volta).
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