Criar emprego para a juventude para gerar desenvolvimento |
As notícias sobre o avanço do emprego no Brasil continuam positivas. Recentemente o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou que o emprego com carteira assinada cresceu 5,41% em 2011, com a criação de 1,9 milhão de vagas. Ressalte-se essa evolução ser continuidade de quase uma década, pois de 2003 a 2011, 17,3 milhões de trabalhadores conquistaram a formalidade.
E para o ano de 2012, mesmo em meio a crise mundial, a expectativa é dessa tendência, no Brasil, permanecer com o aumento de 2 milhões de empregos formais até o fim do ano.
No Norte a expansão foi de mais de 131 mil empregos.
Segundo o ministro Paulo Roberto Pinto, esse cenário é favorecido pelas políticas públicas em andamento, como o Programa de Geração de Emprego e Renda (PROGER), por meio de linhas de crédito facilitado às empresas que contratam trabalhadores com carteira assinada.
Outro fator relevante é que em 2011 os salários médios de admissão registraram aumento real, descontada a inflação de 3,12%, saltando de R$ 888,89 para R$ 916,63.
E em Maués? Como anda a evolução do emprego formal?
Conforme disse em artigo anterior:
“apenas para ilustrar a necessidade de maiores ações no sentido de aumentar a taxa de crescimento da economia maueense, no período de janeiro a novembro de 2011 o município teve um desempenho sofrível em termos de geração de novos postos formais de trabalho. Segundo o Ministério do Trabalho neste período foram admitidos apenas 278 trabalhadores, contudo, no mesmo período foram demitidos 215. O saldo entre admissões e demissões é um pálido 63 de postos mantidos. Esses postos não eram frutos de novos empreendimentos, mas somente resultado da rotatividade das empresas instaladas.
Esse resultado não consegue segue absolver o crescimento vegetativo da mão de obra ativa do município que cresce a uma ordem de 2% para uma População Economicamente Ativa (PEA) de 35 mil pessoas, ou seja, apenas para absorver os novos ingressantes no mercado de trabalho é necessário criar em torno de 700 novos postos anualmente.”
Portanto, amigos leitores, estamos na contramão do Brasil. Não estamos olhando pra frente, mas caminhando pra trás!
Desenvolvimento não ocorre com a economia parada, administrando com acomodações, gerenciando apenas os recursos ordinários (aqueles que ingressam por obrigação legal, os repasses, por exemplo). É preciso criatividade, obstinação e compromisso com o crescimento econômico e social.
Precisamos colocar Maués nos mesmos trilhos do trem chamado Brasil.
Para tanto é necessário mobilizar a sociedade, particularmente, trabalhadores e empreendedores objetivando criar uma pauta de ações para criar empregos, renda e qualidade de vida para as famílias maueenses. Nesse debate social, com certeza, iremos chegar a consensos em torno das medidas urgentes a serem tomadas para retomarmos o nosso desenvolvimento.
Alfredo Almeida – É maueense, empresário e presidente do PMDB de Maués. Foi Secretário Extraordinário do Estado do Amazonas no período de 2004 a 2006, Deputado Estadual no Amazonas na legislatura 1998 a 2002, vereador em duas legislatura (1988 a 1992/1993 a 1996) e Presidente da Câmara Municipal de Maués no período 1995/1996.
E para o ano de 2012, mesmo em meio a crise mundial, a expectativa é dessa tendência, no Brasil, permanecer com o aumento de 2 milhões de empregos formais até o fim do ano.
No Norte a expansão foi de mais de 131 mil empregos.
Segundo o ministro Paulo Roberto Pinto, esse cenário é favorecido pelas políticas públicas em andamento, como o Programa de Geração de Emprego e Renda (PROGER), por meio de linhas de crédito facilitado às empresas que contratam trabalhadores com carteira assinada.
Outro fator relevante é que em 2011 os salários médios de admissão registraram aumento real, descontada a inflação de 3,12%, saltando de R$ 888,89 para R$ 916,63.
E em Maués? Como anda a evolução do emprego formal?
Conforme disse em artigo anterior:
“apenas para ilustrar a necessidade de maiores ações no sentido de aumentar a taxa de crescimento da economia maueense, no período de janeiro a novembro de 2011 o município teve um desempenho sofrível em termos de geração de novos postos formais de trabalho. Segundo o Ministério do Trabalho neste período foram admitidos apenas 278 trabalhadores, contudo, no mesmo período foram demitidos 215. O saldo entre admissões e demissões é um pálido 63 de postos mantidos. Esses postos não eram frutos de novos empreendimentos, mas somente resultado da rotatividade das empresas instaladas.
Esse resultado não consegue segue absolver o crescimento vegetativo da mão de obra ativa do município que cresce a uma ordem de 2% para uma População Economicamente Ativa (PEA) de 35 mil pessoas, ou seja, apenas para absorver os novos ingressantes no mercado de trabalho é necessário criar em torno de 700 novos postos anualmente.”
Portanto, amigos leitores, estamos na contramão do Brasil. Não estamos olhando pra frente, mas caminhando pra trás!
Desenvolvimento não ocorre com a economia parada, administrando com acomodações, gerenciando apenas os recursos ordinários (aqueles que ingressam por obrigação legal, os repasses, por exemplo). É preciso criatividade, obstinação e compromisso com o crescimento econômico e social.
Precisamos colocar Maués nos mesmos trilhos do trem chamado Brasil.
Para tanto é necessário mobilizar a sociedade, particularmente, trabalhadores e empreendedores objetivando criar uma pauta de ações para criar empregos, renda e qualidade de vida para as famílias maueenses. Nesse debate social, com certeza, iremos chegar a consensos em torno das medidas urgentes a serem tomadas para retomarmos o nosso desenvolvimento.
Alfredo Almeida – É maueense, empresário e presidente do PMDB de Maués. Foi Secretário Extraordinário do Estado do Amazonas no período de 2004 a 2006, Deputado Estadual no Amazonas na legislatura 1998 a 2002, vereador em duas legislatura (1988 a 1992/1993 a 1996) e Presidente da Câmara Municipal de Maués no período 1995/1996.
0 Comentários
Origado pelo seu comentário!