Mobilização é feita com distribuição de panfletos (Foto: Carlos Eduardo Matos/G1) |
Entre 2010 e 2011, Manaus teve maiores índices de
dengue da história.
'Operação Impacto' já inspecionou mais de 50 mil imóveis.
'Operação Impacto' já inspecionou mais de 50 mil imóveis.
Durante todo o dia, equipes da Secretaria Municipal de Saúde
(Semsa) estarão em pontos estratégicos de Manaus no Dia "D" de
Mobilização contra à dengue. O trabalho será de orientação, com a distribuição
de panfletos. Unidades de ensino da rede municipal que fazem parte do Programa
Saúde na Escola (PSE) trabalham o tema em sala de aula, tendo como suporte a
cartilha "Aprendendo a Combater a Dengue", elaborada pela Semsa. O
objetivo é evitar nova epidemia da dengue no Amazonas.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Francisco
Deodato, o formulário elaborado para funcionar como uma espécie de "check
list" foi elaborado pelos técnicos do Departamento de Vigilância
Epidemiológica e Ambiental (DVEAM) da Semsa. O material enumera seis situações
muito comuns que, em um ambiente doméstico podem contribuir para a proliferação
do mosquito.
"Neste período de chuva é importante realizar essa inspeção,
rotineiramente, para evitar o acúmulo de água em locais e recipientes que podem
funcionar como criadouro do Aedes aegypti", orientou o secretário de
Saúde.
Operação Impacto
De acordo com a Prefeitura de Manaus, a Operação Impacto de Combate à Dengue, iniciada em outubro deste ano, já inspecionou mais de 50 mil imóveis. Nas ações, foram eliminados mais de 40 mil criadouros e 6 mil depósitos com água receberam tratamento com larvicida. Até o final da operação, a meta da Semsa é inspecionar mais de 350 mil imóveis da capital.
De acordo com a Prefeitura de Manaus, a Operação Impacto de Combate à Dengue, iniciada em outubro deste ano, já inspecionou mais de 50 mil imóveis. Nas ações, foram eliminados mais de 40 mil criadouros e 6 mil depósitos com água receberam tratamento com larvicida. Até o final da operação, a meta da Semsa é inspecionar mais de 350 mil imóveis da capital.
Risco de epidemia
A campanha no Amazonas, que envolve civis e militares, foi antecipada em dois meses por causa da chegada do período chuvoso. Além disso, as autoridades de saúde do País já trabalham com a perspectiva de que o Brasil enfrentará uma grande epidemia de dengue no início do próximo ano, em virtude da circulação do vírus tipo 4 da doença. A grande maioria da população ainda está suscetível a este sorotipo, que foi reintroduzido no País através da fronteira da Venezuela, com o vizinho estado de Roraima.
Entre 2010 e 2011, Manaus teve um dos maiores índices de dengue da história, com 52,2 mil casos dignosticados, além de 12 mortes. "Ainda não há vacina para esse tipo de dengue. E o governo Federal já prevê uma epidemia em vários estados, inclusive no Amazonas. Por falta de tratamento, precisamos atacar a dengue tipo 4 a partir da prevenção", disse o secretário Francisco Deodato
A campanha no Amazonas, que envolve civis e militares, foi antecipada em dois meses por causa da chegada do período chuvoso. Além disso, as autoridades de saúde do País já trabalham com a perspectiva de que o Brasil enfrentará uma grande epidemia de dengue no início do próximo ano, em virtude da circulação do vírus tipo 4 da doença. A grande maioria da população ainda está suscetível a este sorotipo, que foi reintroduzido no País através da fronteira da Venezuela, com o vizinho estado de Roraima.
Entre 2010 e 2011, Manaus teve um dos maiores índices de dengue da história, com 52,2 mil casos dignosticados, além de 12 mortes. "Ainda não há vacina para esse tipo de dengue. E o governo Federal já prevê uma epidemia em vários estados, inclusive no Amazonas. Por falta de tratamento, precisamos atacar a dengue tipo 4 a partir da prevenção", disse o secretário Francisco Deodato
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